domingo, 22 de novembro de 2009

Será assim até a eternidade.

Esqueci-me que tinha olhos e deixe-me ser guiado pelos seus, enquanto o brilho de seu lindo sorriso iluminava o caminho escuro que um dia eu tive que enfrentar. Contemplamos a luz do luar e vimos timidamente o Sol nascer, pintar o céu acinzentado de laranja, iluminar o quarto escuro e nos lembrar que já havia passado a hora de ir dormir. Entre lençóis, brincadeira e carícias prometemos um futuro tão belo, e de modo, incerto. Incerto quanto o tempo em que havíamos passado naquela cama, sobrevivendo apenas de amor, carícias e sussurros. Vi você em meus braços amanhecer, e mais tarde nos mesmo adormecer, fazendo surgir em meu rosto aquele sorriso bobo, um sorriso de um bobo apaixonado. Quero tocar sua pele aveludada todos os dias, sentir o cheiro de rosas que você emana e o seu cabelo dourado como o Sol bagunçando todos os dias, sei que já virei dependente de tudo isso. E por mais que pareça exagero, é disso que eu me alimento: nós.

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